McDonald's recebeu propostas pelas lojas na China
Há vários interessados nas lojas chinesas da McDonald’s. As ofertas por estas estruturas, de acordo com a Reuters, já chegaram mesmo à empresa norte-americana. A Reuters avança que entre os interessados está o Beijing Tourism Group, um grupo ligado ao sector do turismo e que está entre as 500 empresas mais importantes do país, o Sanpower - um grupo do ramo tecnológico - e a ChemChina, a empresa pública do sector químico.
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As licitações por estas lojas podem alcançar os três mil milhões de dólares - mais de 2,5 mil milhões de euros - segundo fontes da agência de informação.
Este potencial interesse de várias empresas nas infra-estruturas que a empresa norte-americana tem na China surge depois de, no passado mês de Março, a McDonald’s ter revelado que iria reorganizar as suas operações no mercado asiático, englobando os parceiros que detêm restaurantes no negócio de franchising. Além disso, isto tem lugar numa altura em que o principal concorrente da empresa, a Yum Brands, está igualmente a reestruturar o seu negócio na China.
A hipótese das duas empresas estarem a tentar reestruturar as suas operações na China pode indicar que estão a tentar afastar a crescente concorrência dos operadores locais.
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Elizabeth Friend, analista da Euromonitor International, em declarações à Reuters, afirma que "dadas as dificuldades das cadeias ocidentais têm tido na percepção pública, os actores locais tornaram-se uma ameaça concorrencial séria".
A cadeia norte-americana de comida rápida terá já contratado o banco de investimento Morgan Stanley para tratar da venda de cerca de 2.800 restaurantes na China, em Hong Kong e na Coreia do Sul. Contudo, o processo de venda das estruturas sul-coreanas está a ser tratado em separado e não é claro que as manifestações de interesse pelas estruturas chinesas incluisse as operações da Coreia do Sul.
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