NEI diz que ainda está na corrida pelo BPN

O Núcleo Estratégico de Investidores (NEI) defende que não há ainda adjudicação no caso do Banco Português de Negócios e acredita ainda estar na corrida pela instituição. Veja aqui o vídeo.

Ana Laranjeiro 02 de Agosto de 2011 às 17:29

Mas, prosseguiu, “palavra respeitável para nós é a da Caixa que nos disse hoje de manhã em sucessivos contactos: Negociações exclusivas com um dos pretendentes mas podemos continuar a conversar”. Pelo que acrescentou, Jaime Santos, “não há adjudicação nenhuma”.

José Monteiro e Castro, outro responsável do NEI presente na conferência de imprensa, revelou ainda que “as negociações não estão fechadas. Temos tido um diálogo aberto e franco e até com o Governo através da Secretaria de Estado do Tesouro e até agora não temos razões de grandes queixas”.

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“Ficaremos na expectativa e reservamos o direito de vir a pedir explicações ao Governo se entendermos que não estamos a ser tratados em termos de igualdade pelos nossos concorrentes” adiantou ainda na conferência de imprensa.

José Monteiro Castro, adiantou ainda que o valor que ofereciam para adquirir o BPN era superior a 100 milhões de euros, sem no entanto, especificarem qual era o valor em causa.

Ainda que o Ministério das Finanças tenha comunicado publicamente que o Banco BIC, liderado por Mira Amaral, seja o comprador do BPN, o NEI revelou que na proposta que apresentou ao Governo admite “ter parcerias com os outros” concorrentes. O Núcleo diz assim que mostra disponibilidade “desde que as propostas dos concorrentes encaixem nas nossas”.

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José Monteiro e Castro sublinhou ainda que “tendo em vista esse aspecto – de não estar ainda concluída – realmente o que nos disseram é que havia um princípio, uma decisão sim do Governo de entregar ao BIC, mas que daí até à decisão final da adjudicação há um longo caminho de negociações até porque é público já – eu também li na comunicação social - que o BIC só quer 70% dos balcões, só quer cerca de 50% do pessoal”.

Quando questionado se o NEI queria ficar com aquilo que o BIC não quer, José Monteiro e Castro, respondeu “não é bem assim". "É aquilo que a gente quer também. Não podemos ir aos restos. Temos que negociar essa situação quer com o Governo quer com o BIC para ver se nos pode interessar”, acrescentou.