Reforço da Ongoing aumenta ângulo especulativo da Impresa
A Ongoing passou a deter 18,02% dos direitos de voto e do capital social da Impresa, após a aquisição de mais de 18 milhões de acções da empresa de Francisco Pinto Balsemão.
Numa nota de “research”, os analistas da Espírito Santo Research afirmam que “este movimento da Ongoing mostra o interesse da empresa em ter uma posição mais relevante na Impresa e vai naturalmente aumentar o ângulo especulativo das acções, especialmente no que diz respeito ao controlo a longo prazo da empresa de ‘media’”.
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“Relembramos que a Impresa é controlada por Pinto Balsemão, através da Impreger com uma participação de 50,3%. No que concerne à Ongoing, a empresa tem agora vários interesses no scetor ‘media’ português. Para além das suas participações na PT (6,41%) e na Zon Multimédia (3,16%), fechou recentemente a aquisição de vários activos na área da imprensa”, concluem os especialistas.
A Ongoing, que é liderada por Nuno Vasconcellos, é também accionista da Portugal Telecom e da Zon Multimédia, tendo recentemente fechado a compra da Económica SGPS, editora do Diário Económico e Semanário Económico.
Tiago Veiga Anjos do BPI também considera este reforço “positivo”. “Este negócio contribui para aumentar o ângulo especulativo da Impresa. Embora o CEO da Ongoing tenha afirmado que não se sente como um sucessor do presidente da Impresa, também referiu duas coisas”, explica o especialista no Iberian Daily do BPI.
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Segundo a mesma fonte, em primeiro lugar, o presidente da Ongoing revelou que “não exclui um reforço de posição na Impresa no futuro” e, em segundo lugar “está interessado em continuar a investir no sector ‘media’”.
As acções da Impresa subiam 3,8% para os 0,82 euros depois de terem disparado mais de 5%.
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