Santos Silva arrependido garante que não quis "denegrir as empresas"
Augusto Santos Silva está arrependido das declarações sobre as empresas portuguesas, sobretudo pela forma como as mesmas foram interpretadas. Em declarações à TSF, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros assegura que a respetiva intenção "nunca foi denegrir as empresas portuguesas nem a CIP (Confederação Empresarial de Portugal)".
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"Se o efeito foi esse, só tenho quer me penitenciar", declarou o governante socialista à rádio sublinhando, porém, que aquilo que é dito "deve ser sempre encarado no contexto" em que as declarações são feitas.
Apesar da penitência, Santos Silva insiste que "independentemente da linguagem utilizada", ele próprio e a CIP convergem "num ponto: podemos e devemos melhorar a gestão das empresas portuguesas e a contratação de quadros qualificados é um dos melhores caminhos para o fazer".
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"Devemos reconhecer os nossos problemas, não devemos disfarçar os nossos problemas. Todos nós sabemos que temos vários problemas que dificultam o desenvolvimento das empresas industriais portuguesas", prosseguiu o chefe da diplomacia nacional.
Este esclarecimento surge depois de ontem a CIP ter vindo a terreiro criticar a forma como o ministro socialista se referiu, de forma pouco diplomática, ao empresariado português, apontando que "um dos problemas das empresas portuguesas é a sua fraquíssima qualidade de gestão". A instituição liderada por António Saraiva defende que o "milagre económico" foi alcançado graças ao empenho dos empresários.
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