Tarifas dos EUA podem custar à dona da Johnnie Walker 150 milhões de dólares por ano

Diageo, um dos maiores "players" mundiais no setor das bebidas alcoólicas, diz, no entanto, que espera conseguir amortecer metade do impacto antecipado, enquanto tem em curso programa para cortar 500 milhões de dólares em custos nos próximos três anos.
J B Reed
Diana do Mar 19 de Maio de 2025 às 19:13

A Diageo, dona do uísque Johnnie Walker, o vodka Smirnoff, o licor Baileys ou a cerveja Guinness, diz que as tarifas impostas por Donald Trump podem traduzir-se num golpe nas suas contas de 150 milhões de dólares (133,5 milhões de euros ao câmbio atual) por ano, embora espere conseguir amortecer aproximadamente metade do impacto.

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Num "update" ao mercado, esta segunda-feira, a empresa, cotada em Londres, afetada pelas tarifas de 10% impostas pelos EUA às importações da União Europeia e do Reino Unido, refere que "o seu longo historial de gestão de tarifas internacionais" lhe dá confiança para navegar com sucesso no novo contexto, ao mesmo tempo que promete cortar custos em até 500 milhões de dólares nos próximos três anos, no quadro de um programa que delineou para melhorar a sua eficiência, escreve o The Guardian.

Em fevereiro, a Diageo, um dos principais "players" mundiais de bebidas alcoólicas, estimou que as restrições comerciais poderiam levar a uma redução dos seus lucros operacionais na ordem dos 200 milhões de dólares (178,1 milhões de euros) nos últimos quatro meses do atual exercício fiscal que termina em junho, segundo o jornal britânico.

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A Diageo opera em 180 países, empregando mais de 30 mil pessoas em todo o mundo.

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