Abanca regista lucros recorde de 430 milhões de euros em 2018

O banco atribui o crescimento dos lucros ao aumento das receitas recorrentes (margem base), "que cresceram 9,5% em consequência das entradas quer por via dos juros quer de receitas dos serviços".
Abanca
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Rita Atalaia 29 de Janeiro de 2019 às 13:23

O Abanca registou lucros recorde no ano passado. Um resultado que se deve sobretudo ao aumento de quase 10% das receitas recorrentes, refere a instituição financeira no comunicado enviado esta terça-feira, 29 de janeiro.

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"O Abanca registou em 2018 o melhor exercício da sua trajetória em termos económicos ao fechar o ano com um lucro líquido de 430 milhões de euros, mais 17,3% do que em 2017", nota o banco, que comprou recentemente a operação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Espanha.

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"A rentabilidade ROTE situou-se nos 11,4%, o que reafirma o posicionamento do banco entre as entidades financeiras espanholas mais rentáveis", refere a instituição financeira, explicando que a "capacidade de gerar resultados advém fundamentalmente das receitas recorrentes (margem base), que cresceram 9,5% em consequência das entradas quer por via dos juros quer de receitas dos serviços".

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Foi em março que o Abanca venceu o processo formal de venda da unidade de banca para particulares do Deutsche Bank Portugal, aumentando o volume de negócio em 6.500 milhões de euros e somando 41 novos balcões em território nacional aos quatro que tinha até então.

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Depois, em novembro, avançou com a compra do banco espanhol da CGD, pagando 364 milhões pela operação do banco estatal no país vizinho.

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De acordo com os resultados anuais, "o volume de negócios com clientes registou em 2018 um aumento de 5,6% e ficou situado em 69.213 milhões de euros, com aumentos equilibrados quer do crédito quer dos depósitos. A próxima integração do Deutsche Bank Portugal e do Banco Caixa Geral España permitirá aumentar o volume de negócios até cerca de 82.700 milhões de euros".

 

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Este crescimento "ocorreu em paralelo com uma significativa melhoria da qualidade dos ativos", com os saldos de cobrança duvidosa a recuarem 29% e a taxa de morosidade a situar-se nos 3,6%, em linha com a média europeia.

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