Andrea Enria: Setor bancário europeu continua a precisar de consolidação

O presidente do Mecanismo Único de Supervisão do BCE considera que o mercado financeiro europeu continua muito fragmentado, afirmando ser necessária uma consolidação transfronteiriça. 
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Foto: Pedro Simões  enria Foto: Pedro Simões  enria
Rita Atalaia 04 de Julho de 2019 às 12:56

Andrea Enria, presidente do Mecanismo Único de Supervisão do Banco Central Europeu, considera que há uma necessidade de consolidação no setor bancário europeu, numa altura em que este continua fragmentado.

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Apesar de a dimensão adequada do setor bancário ser "difícil de avaliar", é "claro que o setor europeu continua a ser muito grande", afirmou Andrea Enria na conferência anual do Centro de Investigação, Regulação e Supervisão Financeira, que se realizou esta quinta-feira, 4 de julho, em Lisboa.

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Neste sentido, o responsável defende que há uma necessidade de consolidação transfronteiriça e de eliminação do excesso de capacidade. Não para ter bancos maiores, mas sim "bancos mais eficientes" e permitir uma "diversificação" das instituições financeiras no caso de um novo choque. "O mercado continua muito fragmentado", reforçou.

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Para esta consolidação, Enria defende que a união bancária deverá ajudar a fusões e aquisições. E que o BCE terá uma posição neutral, "avaliando cada projeto puramente em termos técnicos". 

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O presidente do Mecanismo Único de Supervisão alertou ainda que, neste caminho da consolidação, não se deve olhar apenas para fusões transfronteiriças, mas também para fusões a nível nacional que podem fazer sentido no sentido do custo-eficiência.

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Na mesma conferência, Gabriela Figueiredo Dias, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, lamentou que o projeto da união dos mercados de capitais tenha dado ainda apenas "passos tímidos", desafiando as novas lideranças europeias para este tema.

 

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