Antigo veículo do BPP tenta travar venda do Novo Banco
A Liminorke, veículo criado pelo BPP para fazer investimentos financeiros, interpôs uma providência cautelar para tentar travar a venda do Novo Banco, avança o Expresso. A acção foi aceite pelo Tribunal Administrativo de Lisboa, que ainda não se pronunciou sobre a pretensão da sociedade liderada pelo empresário Jaime Antunes, noticia a TVI.
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A providência cautelar, contra o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução, deu entrada a 7 de Agosto e pretende impedir a venda do Novo Banco uma vez que este é o único activo que pode garantir o ressarcimento dos investidores da Liminorke, explicou Jaime Antunes ao Expresso.
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Em causa estão 2,3 milhões de euros que a sociedade diz ter investido em papel comercial da Rioforte, em resultado de uma recomendação enganosa do BES sobre a situação financeira da antiga "holding" do Grupo Espírito Santo. A Liminorke pede agora que o Banco de Portugal faça a avaliação de qual seria a situação dos credores do BES caso o banco tivesse falido e, até que tal aconteça, a venda do Novo Banco seja bloqueada.
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Depois da decisão do Tribunal, as partes têm dez dias para se pronunciarem. Só depois haverá uma análise do pedido da Liminorke e uma decisão. A estratégia do Banco de Portugal para contestar este tipo de acções passa por invocar o interesse público. A mesma linha de defesa foi usada pelo Governo relativamente a uma providência cautelar para impedir a privatização da TAP.
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Esta é a segunda providência cautelar que o Tribunal Administrativo de Lisboa aceita em relação à venda do Novo Banco. Em causa está o pedido de 400 clientes do Novo Banco membros da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial do GES para que o Banco de Portugal seja obrigado a informar o comprador da instituição de transição sobre o "passivo de papel comercial devido" aos subscritores.
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