António Ramalho: “Oferta teve sucesso por ser fundamental, justa e definitiva”
"O sucesso da oferta explica-se em três F. Foi uma oferta ‘fundamental, fair and final’", ou seja, fundamental, justa e definitiva. É desta forma que o presidente do Novo Banco, António Ramalho, explica, em declarações ao Negócios, o êxito da operação de compra de dívida que permitiu gerar uma folga de solidez de 500 milhões de euros para a instituição.
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"Foi uma oferta fundamental porque conseguimos explicar como era importante os obrigacionistas contribuírem para um banco mais sólido. Justa porque ao fazermos uma oferta em dinheiro permitimos que os investidores fizessem uma análise directa face ao preço de mercado dos títulos. E final porque durante toda a operação não mudámos uma única linha da nossa estratégia, apesar de todas as pressões que fomos sofrendo", concretiza o banqueiro.
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Estas características permitiram, segundo António Ramalho, "que a adesão dos investidores de retalho à operação chegasse a 95%". Este contributo foi importante para que o Novo Banco conseguisse concretizar o principal objectivo desta oferta, mas não foi suficiente, já que os pequenos obrigacionistas tinham menos de 45% da dívida que a instituição pretendia adquirir.
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Assim, foi importante atrair os grandes obrigacionistas. "Conseguimos ganhar o respeito dos institucionais mantendo a mesma proposta do início ao fim da oferta", sublinha o líder do Novo Banco.
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