António Ramalho: "Ser um banco de empresas não é um mar de rosas"

O presidente do Novo Banco recuperou a importância da "herança" que a instituição carrega. "Não é um mar de rosas", diz. E defende que o seu banco tem de estar junto das empresas nas horas mais difíceis.
António Ramalho
Miguel Baltazar/Negócios
Wilson Ledo 14 de Novembro de 2016 às 19:20

O presidente do Novo Banco, António Ramalho, reconheceu esta segunda-feira, 14 de Novembro, que o foco da instituição nas empresas "não é um mar de rosas".

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"A gestão de um banco de empresas não é um mar de rosas", afirmou durante a cerimónia de entrega dos sextos Prémios Exportação e Internacionalização, iniciativa conjunta do Negócios e Novo Banco.

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Ramalho defendeu que é "essencial" o banco estar próximo das empresas que têm de "reestruturar e reorganizar a sua actividade", dando o exemplo do sector do turismo: sem fundos de apoio em época de crise no sector, faltariam hoje "qualquer coisa como 10 mil camas".

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"O Novo Banco é o banco das empresas em Portugal", reforçou. E justificou: "Porque as características do banco e a sua herança o colocam numa situação única", evocando a reestruturação do Banco Espírito Santo e a "resistência" da instituição bancária que lidera.

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"Sabemos que não é inócuo este nosso desejo de premiar a internacionalização e a exportação", acrescentou.

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Vítor Fernandes acredita que o "drama do financiamento em Portugal" não está nas boas empresas mas sim naquelas que "com a crise, não se reestruturam".

"Pergunto-me como é que um país, com tantas boas empresas, não consegue crescer. Temos muitas empresas pequenas. Temos de ter empresas de maior dimensão", concluiu.

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