Costa quer venda do Novo Banco "o mais competitiva possível"

O processo de venda do Novo Banco tem de ser o mais competitivo possível, "aumentando as possibilidades de alienação a um valor adequado", defendeu o primeiro-ministro. Costa não falou sobre o interesse do BCP neste processo, mas deixou em aberto defender a ideia do banco de participar no processo de venda.
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Bruno Simão
Maria João Gago 17 de Maio de 2016 às 18:36

"Todas as opções para o Novo Banco estão em aberto", mas, para já, a preocupação do primeiro-ministro é que "o processo de venda da instituição seja o mais competitivo possível, aumentando as possibilidades de alienação por um valor adequado".

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António Costa não fez qualquer referência ao interesse já assumido pelo BCP de participar na venda do Novo Banco, precisamente com o objectivo de aumentar a concorrência neste processo e garantir que a venda é feita em condições adequadas, o que exige autorização de Bruxelas.

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Ainda assim, o primeiro-ministro reconheceu que assegurar maior competitividade na venda do Novo Banco implica "assegurar maior articulação entre as autoridades europeias e nacionais".

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Costa garantiu que, independentemente do valor final de venda do Novo Banco, "não vai haver mais custos para os contribuintes. O Estado tem um empréstimo de 3.900 milhões ao Fundo de Resolução, mas o montante da alienação não afectará o crédito do Estado sobre o Fundo. Independentemente do valor da alienação, as responsabilidades do Fundo de Resolução para com o Estado serão iguais. Não contarão com qualquer desconto por parte dos contribuintes".

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Ainda assim, o primeiro-ministro reconheceu que o valor de venda do Novo Banco "é relevante pois é uma ameaça à estabilidade do sistema financeiro".

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