ASF aprova integração dos seguros do Popular no Santander Totta
O supervisor dos seguros, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), já deu a sua autorização para que o ramo segurador do Banco Popular Portugal seja integrado no Santander Totta.
PUB
Na reunião de 14 de Dezembro, o conselho de administração presidido por José Almaça decidiu que não se iria opor à operação comunicada entre os dois bancos.
PUB
O Santander Totta pode, assim, adquirir "uma participação qualificada directa representativa da maioria do capital social e dos direitos de voto na Eurovida - Companhia de Seguros de Vida, S.A", e ainda uma "uma participação qualificada indirecta representativa da maioria do capital social e dos direitos de voto na Popular Seguros - Companhia de Seguros, S.A.".
PUB
Estas entidades pertencem ao espanhol Banco Popular, que foi comprado, por um euro, pelo conterrâneo Santander no Verão, no âmbito de uma medida de resolução. Entretanto, o grupo presidido por Ana Botín decidiu que faria sentido passar o Popular Portugal para o Santander Totta, o banco que tinha já no mercado nacional.
PUB
Dentro do Popular Portugal estão estas participações accionistas nas companhias seguradoras, agora autorizadas pela ASF a serem transferidas. Contudo, falta ainda o aval do Banco de Portugal para a integração do Popular na instituição presidida por António Vieira Monteiro.
Apesar de ainda não ter chegado a luz verde, a administração do Popular Portugal conta já com os nomes que vêm da equipa que gere o Santander Totta, liderada por Vieira Monteiro.
PUB
A ASF tem na sua mesa ainda outros dossiês relativos ao ramo segurador: a venda da maioria do capital da Montepio Holdings, onde se encontra a Lusitania, aos chineses da CEFC Energy; a alienação da Groupama, também a um grupo chinês, o China Energy Conservation and Environmental Protection Group.
Saber mais sobre...
Saber mais José Almaça Popular Banco de Portugal Santander Totta Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Banco Popular Portugal António Vieira MonteiroMais lidas
O Negócios recomenda