Ativos da BlackRock atingem recorde de 11,55 biliões no último trimestre
A BlackRock arrancou a "earnings season" nos Estados Unidos e deu conta de resultados líquidos de 1,67 mil milhões de dólares no último trimestre do ano, o que representa uma subida de 21%.
PUB
O resultado foi impulsionado pela subida dos ativos sob gestão, que atingiram os 11,55 biliões de dólares, acima dos 10,01 biliões conseguidos no mesmo período do ano anterior e 11,48 biliões no terceiro trimestre de 2024.
Ainda que os valores tenham ficado abaixo dos 11,66 biliões apontados pelo mercado, os fluxos chegaram a níveis recorde durante os dois últimos trimestres do ano e de 2024 na totalidade.
PUB
O sentimento positivo vivido no mercado de ações dos EUA após a vitória de Donald Trump nas presidenciais impulsionou os ativos, com os investidores convictos que o novo Presidente vai baixar os impostos sobre as empresas e intensificar a desregulamentação.
Já as receitas fixaram-se em 5,68 mil milhões de dólares no mesmo período, uma subida de 23%, acima das previsões dos analistas.
PUB
Na apresentação de resultados desta quarta-feira, 15 de janeiro, o CEO da BlackRock, Larry Fink, saudou um "ano marcante para as aquisições estratégicas", mas fez a ressalva de que os resultados ainda não refletem a integração das aquisições que estão pendentes, como a Global Infrastructure Partners ou a HPS.
A empresa procurou fortalecer a posição nos mercados com rápido crescimento, tendo gasto cerca de 25 mil milhões de dólares nestes dois acordos. Também em junho anunciou a aquisição do grupo Preqin, do Reino Unido, por 2,55 mil milhões de libras.
Os valores do quarto trimestre fizeram com que a receita anual da BlackRock subisse 14%. No pré-mercado norte-americano, as ações da BlackRock sobem 3%.
PUB
Mais lidas
O Negócios recomenda