Avaliação bancária volta a subir em julho para 1.221 euros por metro quadrado

A Área Metropolitana de Lisboa já tem valores por metro quadrado, na avaliação bancária, acima dos 1.600 euros.
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João Cortesão
27 de Agosto de 2021 às 11:34

A avaliação bancária das casas, para efeitos de concessão de crédito à habitação, voltou a subir no mês de julho. A mediana do país atingiu os 1.221 euros, mais 6 euros que em junho, segundo divulgou esta sexta-feira, 27 de agosto, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Este é o valor mais elevado desde que o INE iniciou esta série, em 2011.

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Segundo o INE, "em julho de 2021, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.221 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 0,5% face a junho", mês em que tinha ficado nos 1.215 euros/m2.

Volta assim a subir, sendo o quarto mês consecutivo com valores acima dos 1.200 euros por metro quadrado.

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O maior aumento face a junho foi registado no Algarve, atingindo a mediana os 1.589 euros por metro quadrado. Foi, em contrapartida, na Madeira onde a avaliação teve a maior descida, de 0,4%. Na Área Metropolitana de Lisboa a avaliação mediana atingiu os 1.608 euros por metro quadrado, em julho.

Face ao período homólogo do ano passado, o valor mediano das avaliações cresceu 8,3%. em julho de 2020 a mediana tinha ficado, a nível nacional, nos 1.127 euros por metro quadrado.

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Por tipologia, o metro quadrado dos apartamentos é mais elevado do que nas vivendas. Em julho, a mediana da avaliação bancária de apartamentos foi 1.350 euros/m2, tendo aumentado 9,8% face a julho de 2020. Já nas moradias, a avaliação bancária foi de 998 euros/m2 em julho, mais 3,5% que face ao período homólogo anterior. No caso das moradias voltou, assim, a ficar abaixo dos mil euros, depois de nos três meses anteriores a avaliação ter dado sido de mais de mil euros por metro quadrado.

No caso dos apartamentos, o valor mais elevado foi registado na Área Metropolitana de Lisboa (1.606 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (863 euros/m2). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 e T3 subiu 14 euros, para 1.367 euros/m2 e 1.214 euros/m2, respetivamente. Estas tipologias representaram 80,8% das avaliações de apartamentos no período em análise.

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Segundo o INE, a Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve e o Alentejo Litoral apresentaram em julho avaliações bancárias superiores à mediana do país (32%, 32% e 6% respetivamente), enquanto as regiões Terras de Trás-os-Montes, Alto Tâmega, Beiras e Serra da Estrela e Alto Alentejo têm avaliações medianas abaixo do país.

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