Bancos portugueses duplicam dividentos para 1,3 mil milhões de euros
Após um ano de lucros recorde - em 2023, graças à subida das taxas e dos ganhos com os juros cobrados nos empréstimos às famílias e às empresas - os bancos portugueses vão agora entregar aos seus acionistas dividendos que tocam máximos históricos, no valor de 1,3 mil milhões de euros em dividendos, o dobro do que pagaram o ano passado, avança o ECO esta segunda-feira.
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Na prática, CGD, BCP, BPI e Banco Montepio vão entregar aos acionistas cerca de 50% dos resultados que obtiveram no ano passado. Em relação à CGD, tratam-se de 525 milhões de euros que vão ser pagos ao Estado, depois dos lucros de 1,3 mil milhões no ano passado. Já o BPI entregou quase 100% do lucro de 524 milhões de euros (517 milhões) ao espanhol Caixabank sob a forma de dividendo.
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Quanto ao BCP e ao Montepio, regressam agora aos dividendos. O primeiro volta agora a pagar um dividendo de 257 milhões de euros, que corresponde a 30% do resultado obtido no ano passado. O Banco Montepio, que esteve mais de uma década sem pagamentos aos acionistas, registou lucros de 28,4 milhões em 2023 e vai pagar dividendos no valor de seis milhões de euros.
O cheque final dos dividendos dos bancos portugueses somará ainda o valor do Santander Totta, que ainda não anunciou o dividendo que vai dar à casa-mãe espanhola, depois dos lucros de 1,03 mil milhões de euros em 2023. Assumindo o payout de 80% do ano passado, o dividendo do banco liderado poderá superar mesmo os 800 milhões de euros. Por último, o Novobanco está ainda inibido de distribuir lucros.
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