BCP reduz prejuízos para 488,2 milhões de euros no semestre
O banco liderado por Nuno Amado fechou o semestre com um prejuízo de 488,2 milhões de euros, o que compara com os 544,3 milhões registados em igual período do ano passado. Os analistas consultados pela Reuters previam um prejuízo médio de 445 milhões de euros.
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A contribuir para o prejuízo do banco esteve a imparidade no valor de 121,7 milhões de euros devido à subscrição de acções ordinárias do Piraeus Bank e à operação de descontinuação da unidade grega.
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Já a margem financeira do banco caiu 33,3% para 388,1 milhões de euros e o produto bancário caiu 35,8% para 790,8 milhões de euros.
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O BCP registou também um aumento de 2,1% das imparidades de crédito, totalizando 476,5 milhões de euros.
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O banco conseguiu angariar mais receitas com as comissões praticadas, tendo fechado o semestre com 338,6 milhões de euros, o que significa um aumento de 1,1%. Os maiores aumentos foram nas comissões relacionadas com os mercados, nomeadamente na gestão de activos. As comissões com os cartões também aumentaram.
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O BCP concedeu menos crédito quer a empresas quer particulares. No total, houve um corte de 12,7% para 61,4 mil milhões de euros. Para os particulares a quebra foi de 4,6% para 30,477 mil milhões de euros, sendo que deste valor 26,8 foram destinados a empréstimos hipotecários. Para as empresas a descida foi de 7,9% para 30,92 mil milhões de euros.
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Esta descida na concessão de crédito é justificada pelo mercado interno, onde a descida foi de 7,8% para 48,9 milhões de euros. Já no mercado internacional o BCP concedeu 0,1% mais crédito do que em igual período do ano passado.
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O BCP registou uma evolução positiva dos depósitos dos particulares, tendo registado um aumento de 4,7% para 47,46 mil milhões de euros. No total, os recursos dos clientes do BCP diminuíram 1,9% para 65,5 mil milhões de euros, com o segmento de débitos para com cliente titulados e o de produtos de capitalização a serem os únicos que registaram quebras.
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Quanto aos rácios de solvabilidade, o BCP fechou o trimestre com o Core Tier One de 12,5%, de acordo com as regras do Banco de Portugal e que terá de ser superior a 10%, e de 10%, segundo as regras da EBA, que obriga as instituições a terem este rácio nos 9%.
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(Notícia actualizada às 18h45 com mais informação)
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