CGD elimina 180 agências e 2.200 postos de trabalho
A Caixa Geral de Depósitos vai reduzir com pelo menos 2.200 trabalhadores. Este era o número já avançado por António Domingues, que negociou com Bruxelas o plano de reestruturação, e que foi assumido pela equipa de Paulo Macedo.
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Segundo os objectivos definidos no plano estratégico até 2020, a CGD está obrigada a ficar com cerca de 6.650 funcionários. Este número representa uma quebra de 25%, ou 2.200 trabalhadores, face à força de trabalho de 8.868 pessoas que apresentava no final do ano.
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O banco público tem dito que estas saídas a acontecer nos próximos quatro exercícios vão ser concretizadas através de pré-reformas.
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O corte de agências é de 25%, sendo que, dos 651 actuais, a CGD passará a ter entre 470 e 490 balcões. Uma queda de um máximo de 181 agências. A quota de mercado do número de agências, contudo, não deverá sofrer: neste momento, é de 14%; será de entre 13% e 15% em 2020.
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Ao todo, a administração presidida por Rui Vilar e Paulo Macedo antecipa uma quebra de 20% dos custos operacionais, de 834 milhões em 2016 para cerca de 720 milhões quatro anos depois.
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Estes dados foram apresentados esta sexta-feira, 10 de Março, dia em que a CGD apresentou os prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros devido ao reconhecimento de mais de 3.000 milhões de euros em imparidades e provisões.
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Este plano estratégico avança após a aprovação do plano de capitalização da Caixa pela Comissão Europeia.
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