Carlos Costa dá segunda "luz verde" a José Félix Morgado
Desta vez, é oficial. José Félix Morgado já é o presidente da Caixa Económica Montepio Geral. Ou, por outra perspectiva, António José Correia já não está na liderança da entidade financeira do grupo Montepio. A autorização do Banco de Portugal foi dada apenas um dia e meio depois de a composição do novo conselho de administração executivo ter sido aceite.
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"A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) informa que, obtida a autorização do Banco de Portugal, o conselho de administração executivo eleito na assembleia-geral extraordinária realizada a 5 de Agosto para o mandato 2015/2018, iniciou funções, hoje, dia 7 de Agosto", indica o comunicado emitido através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Esta é a luz verde oficial a José Félix Morgado mas havia uma, informal, que Carlos Costa já tinha dado ao antigo presidente da Inapa. A 28 de Maio, quando foi feito o anúncio de que Morgado seria proposto para liderar a Caixa Económica, o governador, que se encontrava numa comissão parlamentar, mostrou-se satisfeito.
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O Montepio está a caminhar "no bom sentido", disse. "O comunicado de ontem [sobre as mudanças de estatutos no banco] e a decisão que vejo agora anunciada [notícias sobre o convite a José Félix Morgado] explicam muito bem qual foi a acção do Banco de Portugal em termos de reforço do modelo de ‘governance’ do Montepio", sublinhou Carlos Costa na audição anual na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
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Félix Morgado vai lidar uma equipa com mais seis vogais, sendo que apenas um, João Cunha Neves, é herdado da anterior gestão de Tomás Correia. Luís Maia Almeida, Fernando Santo, João Belard da Fonseca, Jorge Pinto Bravo e Luís Resende de Jesus são os restantes nomes do novo conselho de administração executivo.
Os novos órgãos sociais da Caixa foram aprovados na quarta-feira, 5 de Agosto, na assembleia-geral, sendo que o conselho de administração executivo inicia já funções depois da autorização do regulador. O regresso aos lucros e o respeito por uma nova legislação são alguns dos desafios que Félix Morgado tem pela frente.
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O Banco de Portugal não respondeu assim ao pedido da associação Salvem o Pelicano, liderada por Luís Varennes, opositor de Tomás Correia, em que se solicitava que o regulador não aprovasse os nomes propostos.
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