CEO do BCP defende fim do sigilo nas comissões de inquérito

Miguel Maya defende em entrevista ao Negócios e à Antena 1 que os administradores dos bancos deveriam poder responder nas comissões parlamentares de inquérito sem estarem sujeitos ao sigilo bancário.
CEO do BCP defende fim do sigilo nas comissões de inquérito
André Veríssimo e Rosário Lira 15 de Junho de 2019 às 21:00

"O sigilo bancário tem imenso valor mas há momentos em que outras coisas podem ter mais valor". É o caso de uma audição numa comissão parlamentar de inquérito (CPI), defende Miguel Maya, presidente executivo do BCP.

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Questionado sobre como vê antigos administradores de bancos irem à CPI escudarem-se na falta de memória e no sigilo bancário, Miguel Maya responde que não comenta "temas de memória", mas que o sigilo bancário é um tema que o preocupa. "É importante que em sede de CPI possa não haver sigilo bancário porque os deputados estão a fazer perguntas que são legítimas para apurar a verdade, mas sabem que do outro lado está alguém sujeito ao sigilo bancário e que não pode responder.

"Se queremos apurar a verdade não pode haver esse tipo de constrangimentos", defende o presidente executivo do BCP. A questão do sigilo bancário é sempre sensível para o setor e é a primeira vez que o líder de um grande banco vem defender que este possa ser levantado no caso das CPI.

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