Contrato de venda do Efisa já foi assinado
O contrato de compra e venda do Banco Efisa, antigo banco de investimento do BPN, já foi assinado entre a Pivot SGPS, sociedade de investidores portugueses e angolanos, e a Parparticipadas. A concretização final do negócio está agora dependente da não oposição do Banco Central Europeu (BCE).
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A assinatura do contrato é revelada em comunicado da Aethel Partners, assessor financeiro da Pivot SGPS e que tem accionistas comuns com a sociedade que acordou a compra do Efisa, banco fundado por Abdool Vakil (na foto). Pouco mais de uma hora mais tarde, também a Parparticipadas confirmou o negócio e o valor de venda de 38,27 milhões de euros.
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"A venda será efectuada à Pivot SGPS sendo o preço global de referência acordado para o negócio de 38,27 milhões de euros. A conclusão do negócio está dependente da obtenção das autorizações legais aplicáveis. Com esta transacção, dá-se continuidade ao processo de venda das participações sociais que foram transferidas do Banco Português de Negócios para o Estado em Fevereiro de 2012", adianta o veículo do Estado que ficou com as sociedades satélite do antigo BPN.
Já o comprador da instituição definiu a expansão internacional como aposta estratégica para o Efisa. "A Pivot SGPS irá avançar com uma série de iniciativas com vista à internacionalização do Banco Efisa para mercados estratégicos, as quais terão por base as melhores práticas de gestão e governance", afirma Ricardo Santos Silva, co-fundador da Aethel Partners e accionista da Pivot, citado no comunicado divulgado esta segunda-feira, 5 de Outubro. Na mira do futuro dono do banco estão mercados como Angola, Moçambique, Brasil e América Latina.
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A assinatura do acordo de compra e venda estava dependente da autorização do Ministério das Finanças, pelo que o anúncio da sua assinatura pressupõe que esta autorização tenha sido concedida ainda antes das eleições legislativas.
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Além de Santos Silva e de Aba Schubert, também co-fundadora da Aethel, a Pivot SGPS conta ainda com outros accionistas, entre os quais investidores angolanos e portugueses, como Mário Palhares, antigo vice-governador do Banco Nacional de Angola, e António Bernardo.
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"Congratulamo-nos pela tomada deste passo importante para o futuro do Banco Efisa e estamos ansiosos por começar a trabalhar no sentido de tornar o banco numa instituição de referência nos mercados em que irá operar", sublinhou ainda Ricardo Santos Silva, citado no mesmo comunicado.
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