CM: Credores nacionais do Banque Privée perdem quase 250 milhões

Os credores da sucursal portuguesa do Banque Privée Espírito Santo vão perder a quase totalidade dos 250 milhões reclamados na insolvência, já que apenas 3,5 milhões foram aceites pelo tribunal. Clientes particulares ficam sem 65 milhões.
Correio da Manhã
14 de Janeiro de 2016 às 09:07

A sucursal portuguesa do Banque Privée Espírito Santo, antigo banco de gestão fortunas do Grupo Espírito Santo, vai ditar perdas de quase 250 milhões para os particulares e empresas que reclamaram aquele montante de créditos junto do Tribunal do Comércio de Lisboa, de acordo com os dados que constam do processo de insolvência citados pelo Correio da Manhã.

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No total, a lista de credores inclui 151 créditos no valor global de 250 milhões de euros. No entanto, segundo o diário, o administrador de insolvência da sucursal, Bernardo de Sousa e Holstein Guedes, apenas reconheceu a validade de reclamações que ascendem a 3,5 milhões de euros.

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Só os clientes particulares perdem 65 milhões, uma vez que o dinheiro estava aplicado em papel comercial de empresas do GES e o administrador de insolvência não reconheceu direito ao reembolso, adianta o Correio da Manhã. Nesta lista, encontra-se, por exemplo, Maude Queiroz Pereira, irmã do empresário Pedro Queiroz Pereira e antiga aliada de Ricardo Salgado, com perdas de 574 mil euros.

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Entre os credores há ainda um casal de Moreira de Cónegos que vai ficar sem 9,15 milhões de euros reclamados e uma herança indivisa que deverá perder 1,1 milhões de euros.

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