EY dá lugar à PwC como auditora da Caixa Geral de Depósitos

A EY mantém-se como auditora até ao final de 2026. A PwC tomará esse lugar nos exercícios de 2027 e 2028.
A EY iniciou funções de auditora do banco liderado por Paulo Macedo há oito anos.
Pedro Ferreira
Hugo Neutel 08 de Julho de 2025 às 20:08

A EY deixará de ser auditora da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no final de 2026, sendo substituída pela PwC nos dois exercícios seguintes.

A decisão foi comunicada nesta terça-feira pelo banco público em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM): “A Caixa Geral de Depósitos, S.A. informa que o Estado Português, na qualidade de acionista detentor da totalidade do respetivo capital social, por deliberação Unânime por Escrito de 4 de julho de 2025, deliberou eleger o Revisor Oficial de Contas para os exercícios de 2025-2026: Ernst & Young Audit & Associados; e para os exercícios de 2027-2028: PricewaterhouseCoopers & Associados”, lê-se no documento.

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A EY era auditora da Caixa desde 2017. Permanecendo mais dois anos, completará o horizonte máximo de dez anos permitido pela CMVM.

Foi a EY que realizou a auditoria de 2017 cujas conclusões levariam o parlamento a avançar com (mais uma) Comissão Parlamentar de Inquérito ao banco público.

O acionista público decidiu também eleger José Manuel de Matos Passos para o cargo de Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral para completar o mandato em curso 2024-2027.

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