Goldman Sachs não pode comprar Novo Banco

São pelo menos 12 as entidades que não poderão vir a adquirir o Novo Banco. O Goldman Sachs e a PT são exemplos. Estão barrados porque foram accionistas do BES.
Diogo Cavaleiro e Nuno Carregueiro 04 de Dezembro de 2014 às 23:22

"Os potenciais compradores não podem ter sido accionistas qualificados do BES (participação igual ou superior a 2%), nos dois anos anteriores à criação do Novo Banco". Este é um dos pré-requisitos de pré-qualificação para quem quer ser comprador da instituição financeira que herdou os activos e passivos saudáveis do Banco Espírito Santo.

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Segundo uma consulta feita pelo Negócios, serão 12 as entidades que têm, para já, a participação na aquisição do Novo Banco. O Goldman Sachs é um deles.

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O banco norte-americano foi accionista com uma participação superior a 2% do BES nos dois anos anteriores à criação do banco, daí que tenha vedada a possibilidade de concorrer nesta operação.

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A Portugal Telecom, uma parceira histórica do BES, também se encontra nesta posição. Mas há mais. O também histórico parceiro do BES, o Crédit Agricole, que já havia dito que Portugal não faz parte dos seus planos de expansão, está fora desta corrida. O Bespar, que era o veículo criado pelo banco francês e pelo Grupo Espírito Santo para controlar o BES, também não poderá ser utilizado.

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O Bradport (do brasileiro Bradesco) e várias gestoras de fundos encontram-se igualmente no mesmo modo. Baros, BlackRock, D.E. Shaw, Baupost Group, Capital Research and Management Company, Silchester International Investors e Wellington Management Company.

 

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Assim, estas entidades estão excluídas do processo de apresentação de manifestações de interesse até às 17 horas de 31 de Dezembro de 2014.

 

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