Governo escolhe Abanca e Capitec para ficarem com bancos da Caixa
O Governo seleccionou o Abanca, em Espanha, e o Capitec, na África do Sul, para ficarem com as instituições financeiras que pertencem à Caixa Geral de Depósitos, seguindo aquelas que eram as propostas da administração do banco público, conforme o Negócios tinha noticiado.
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A decisão do Executivo foi comunicada esta quinta-feira, 22 de Novembro, depois da reunião do Conselho de Ministros, pelo Tiago Antunes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, em conferência de imprensa.
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A Caixa Geral de Depósitos queria ter a decisão do Governo ainda este ano, e assim ocorreu. Em causa está a venda da totalidade das acções dos dois bancos do grupo. Tiago Antunes remeteu mais pormenores para esta tarde, pela voz do banco liderado por Paulo Macedo.
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A decisão é do Governo (onde o dossiê foi liderado por Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado Adjunto e das Finanças), porque, por serem entidades do banco público e por se ter seguido modelos de privatização, é dele a responsabilidade de centralizar todo o dossiê, nomeadamente depois dos relatórios entregues pela CGD. O preço, as condições impostas, a ligação às comunidades e economia portuguesa, o projecto estratégico e a idoneidade eram critérios que tinham de estar na base da escolha dos vencedores.
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A escolha do Conselho de Ministros segue-se à opção da gestão da Caixa Geral de Depósitos, que o Negócios tinha já noticiado em Outubro que ia no sentido de a proposta do Abanca ser a melhor para ficar com o banco em Espanha e a oferta do Capitec a escolhida para o Mercantile.
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O grupo galego que fica com o Abanca está presente em Portugal, e encontra-se neste momento em processo de aquisição da unidade de retalho nacional do Deutsche Bank para expandir a sua posição. A sua proposta pela filial espanhola da CGD foi escolhida em detrimento das ofertas do também banco espanhol Cajamar e do fundo americano Cerberus.
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Já em África do Sul, o Capitec é a oferta escolhida num grupo de quatro concorrentes com ofertas vinculativas: do consórcio composto pela Arise BV e Grindrod Limited, do banco Nedbank e ainda do consórcio Riqueza, composto pela Public Investment Corporation e Bayport Financial Services.
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A CGD está a vender unidades no estrangeiro, a que se vai juntar o Brasil e uma redução do peso em Cabo Verde e Moçambique, por conta do plano estratégico negociado pelo Estado e Bruxelas devido à capitalização de 4,9 mil milhões de euros recebida em 2017.
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(Notícia actualizada com mais informações às 13.15)
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