Isabel Almeida: "Papel comercial do GES era muito competitivo"

A directora financeira do BES garante que não foi necessário pressionar os clientes do banco para investirem em papel comercial do GES. "O produto era competitivo face a qualquer outro produto da oferta do BES. Os clientes acorreram de forma natural à subscrição", justificou.
Bruno simão
Maria João Gago 13 de Janeiro de 2015 às 10:34

"Nessa altura não havia necessidade de pressionar" os clientes do BES para investirem em papel comercial do GES. " O produto era competitivo face a qualquer outro produto da oferta do BES. Os clientes acorreram de forma natural à subscrição. E por isso foram colocados montantes significativos nesse período", explicou Isabel Almeida no inquérito parlamentar.

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"Não me recorde de ter havido pressão de colocação desse papel comercial. O produto enquadrava-se em condições que eram competitivas", adiantou a antiga directora do BES.

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Isabel Almeida acredita "que foram explicados aos clientes os riscos" destas aplicações. "A nota informativa de que tive conhecimento explicava os riscos". "O pecado original é que as contas [da ESI] estavam erradas. Não eram aquelas contas. A situação líquida da ESI não era positiva em 850 milhões de euros. E o ajustamento necessário era muito maior do que os 1.300 milhões" de dívida que estava oculta. 

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