Lloyds aumenta lucros em 23% e sobe estimativas para o ano  

O banco liderado por Horta Osório alcançou um crescimento de 23% nos lucros, superando as previsões dos analistas.
Elijah Nouvelage/Reuters
Nuno Carregueiro 01 de Agosto de 2018 às 10:26

O britânico Lloyds fechou o segundo trimestre com um resultado antes de impostos de 1,52 mil milhões de libras, o que representa um crescimento de 23% face ao mesmo período do ano passado.

 

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Os lucros superaram as previsões dos analistas, levando as acções do banco liderado pelo português António Horta-Osório a valorizar 2,5% no arranque da sessão na bolsa de Londres, o que representa o ganho diário mais forte dos últimos cinco meses.

 

A margem financeira aumentou 6% para 3,17 mil milhões de libras e a taxa de margem financeira aumentou para 2,93%, sendo que o LLoyds estima manter este nível na totalidade do ano, o que se situa acima da anterior meta.

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O Lloyds conseguiu aumentar os lucros apesar de ter incorrido em mais um custo extraordinário de 460 mil milhões de libras, relacionados com as indemnizações a clientes referentes a seguros de crédito à habitação vendidos de forma inapropriada no passado.  

 

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António Horta-Osório, citado pelo Financial Times, assinalou que o banco conseguiu "progressos significativos nos últimos seis meses e já está a cumprir as ambiciosas metas que foram fixadas no plano estratégico de transformação apresentado em Fevereiro".

 

O LLoyds está a investir 3 mil milhões de libras para acelerar a digitalização dos serviços do banco e aumentar o corte de custos, visando alcançar um rácio "cost to income" próximo dos 40%, o que o tornará um dos bancos europeus mais eficientes.

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