Lucro do BPI aumenta 26% para 256 milhões de euros até junho

A atividade em Portugal contribuiu com 199 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 130% relativamente ao primeiro semestre de 2022.
Vítor Mota
Sara Ribeiro 28 de Julho de 2023 às 12:05

O BPI fechou o primeiro semestre com lucros de 256 milhões de euros, um valor que corresponde a um aumento de 26% face ao mesmo período do ano passado e foi impulsionado pela atividade em Portugal e o aumento da margem financeira.

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A operação em Portugal contribuiu com 199 milhões de euros, um valor que mais do que duplicou face ao mesmo período do ano passado. 

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Já "as participações no BFA e BCI tiveram um contributo de 41 milhões e 17 milhões de euros para o resultado consolidado, respetivamente", detalha o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa em comunicado.

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O produto bancário comercial - que soma comissões, margem financeira, ganhos em operações financeiras, entre outros - registou um crescimento de 50% situando-se nos 594 milhões de euros, impulsionado pela melhoria da margem financeira. Esta rubrica- que representa a diferença entre os juros pagos e os juros recebidos - cresceu 85% para 435 milhões refletindo a subida das taxas de juro de mercado e "o crescimento do volume de crédito, sendo por outro lado penalizada pela subida do custo dos depósitos e das emissões de dívida (obrigações hipotecárias e de MREL [requisitos de fundos próprios e passivos elegíveis]", acrescenta a instituição financeira.

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Além disso, as comissões líquidas também cresceram 2% para 147 milhões de euros, uma evolução explicada pela "abertura de novas contas (+43% de novos Clientes com Conta Valor), o volume de crédito, as operações de dívida de empresas e a comercialização de fundos e seguros de capitalização".

A carteira total de crédito a clientes particulares aumentou 4% para 29,8  mil milhões de euros, o que corresponde a um incremento de 1,1 mil milhões de euros. Já o crédito para empresas cresceu 2% para 11,2 mil milhões de euros.

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Já a contratação de habitação diminuiu 19% face ao período homólogo, "como consequência da menor procura de mercado". No entanto, o banco sublinha que "a produção se manteve estável entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano (cerca de 600 milhões em cada trimestre)". E destaca que a taxa fixa representa 46% dos novos contratos de crédito habitação no primeiro semestre de 2023.

Pelo contrário, os depósitos de clientes diminuíram 4% para 28,6 mi milhões de euros, "embora tenham registado um crescimento de 230 milhões de euros entre o primeiro e o segundo trimestre do ano", detalha o banco. 

(Notícia atualiada às 12h30)

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