Lucros do CaixaBank sobem 10,3% no 1.º semestre para 2,9 mil milhões

Os recursos de clientes acumulam 717.652 milhões no final do primeiro semestre, com um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior.
Caixabank
Jesús Hellín/AP
Lusa 30 de Julho de 2025 às 10:18

O lucro líquido do CaixaBank subiu 10,3% no primeiro semestre para 2.951 milhões de euros, impulsionado pelo aumento da atividade comercial, divulgou esta quarta-feira o banco espanhol detentor do BPI.

Quanto às receitas totais, a entidade atingiu 8.040 milhões de euros, com um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as despesas administrativas e amortizações aumentaram 5%, para 3.179 milhões de euros.

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A margem de juros caiu 5,2% em relação ao ano anterior, para 5.282 milhões de euros entre janeiro e junho.

Entre janeiro e junho, a nova produção de crédito atingiu 43.435 milhões de euros, 26,8% mais do que no final do primeiro semestre de 2024.

O crédito cresceu em todos os segmentos, particularmente em hipotecas, tendo registado uma subida de 46,2% em relação ao primeiro semestre de 2024.

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Não obstante, o crédito a empresas também subiu (25,5 %), assim como o crédito ao consumo (10,4%), informou hoje o banco à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola.

O financiamento às empresas continua a ser um dos principais vetores de crescimento da carteira, com 26.970 milhões de euros, dos quais cerca de 55% correspondem a pequenas e médias empresas (PME).

Em hipotecas, a nova produção situa-se em 9.722 milhões de euros, indica o CaixaBank, salientando que "mantém a sua aposta nos empréstimos hipotecários a taxa fixa como elemento que dá segurança ao cliente". Até ao momento, 93% das hipotecas foram constituídas a taxa fixa.

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Os recursos de clientes acumulam 717.652 milhões no final do primeiro semestre, com um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior, e o volume de negócios continua em alta (mais 6,6%) e atinge 1,09 biliões de euros.

Do lado dos recursos, os ativos sob gestão situam-se em 188.554 milhões de euros, mais 9,3% do que em junho de 2024, o património gerido em fundos de investimento e carteiras ascende a 139.118 milhões de euros (mais 11,8%) e os planos de pensões atingem 49.436 milhões de euros (mais 2,7%).

"No primeiro semestre do ano, aumentámos significativamente o nosso volume de negócios com famílias e empresas", afirmou o presidente executivo do banco, Gonzalo Gortázar, em comunicado.

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