Lucros do Totta sobem mais de 50% após compra do Banif

"O banco não cresce só por compras, cresce sobretudo por crescimento orgânico", defende o presidente executivo do Santander Totta, António Vieira Monteiro.
António Vieira Monteiro Santander Totta
Pedro Elias/Negócios
Diogo Cavaleiro 27 de Janeiro de 2016 às 12:09

O Santander Totta apresentou um lucro de 291,3 milhões de euros no ano passado, período em que adquiriu o Banif. O resultado representa uma subida de 50,9% em relação a 2014.

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"O banco não cresce só por compras, cresce sobretudo por crescimento orgânico", afirmou António Vieira Monteiro na conferência de imprensa de apresentação de resultados de 2015.

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Apesar dessa defesa, a margem financeira do banco de capitais espanhóis (que é a diferença entre juros pagos e recebidos, que serve de base ao negócio bancário) avançou muito ligeiramente, em 1,8% para 55,63 milhões de euros. As comissões líquidas caíram 3,8% para 261,5 milhões de euros o que, em conjunto, acabou por empurrar para uma estagnação da margem comercial, segundo o comunicado da instituição.

 

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As operações financeiras levadas a cabo pelo banco (como venda de dívida) permitiram quase duplicar este resultado para 293,5 milhões. Assim, juntando esta rubrica à margem comercial chega-se a um produto bancário e da actividade de seguros de 1.112,3 milhões de euros, um aumento de 14,9% em relação ao período homólogo.

 

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Crédito ganha com Banif

 

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Entre Dezembro de 2014 e o mesmo mês de 2015, o crédito a clientes bruto avançou 1,7%para 27.130 milhões de euros, sem contabilizar a compra da carteira do Banif. Com essa aquisição, o crédito bruto dispara para 33.732 milhões de euros.

 

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Os recursos de clientes avançaram 4,2% no referido período, sendo que, especificamente, o aumento dos depósitos foi de 7,3% para 21.837 milhões de euros. Contudo, contando com a carteira do Banif, o avanço foi mais significativo, chegando aos 26.268 milhões de euros.

 

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Banif baixa rácio

 

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A aquisição dos activos e passivos do Banif por 150 milhões de euros vai afectar, negativamente, os capitais do banco. O rácio de referência, CET1, que mostra o peso do melhor capital na instituição financeira, desce 1 ponto percentual para 14,7%.

 

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(Notícia actualizada com mais informações pelas 12:20)

 

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