Macedo desmente "pressões" para saídas e diz que reformas "são únicas em Portugal"
Não há quaisquer pressões para que os funcionários da Caixa Geral de Depósitos saíam do quadro de pessoal. Nem havia razão para tal, segundo Paulo Macedo, que defende que as condições de saída, pelo menos no caso das pré-reformas, são "únicas".
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"As condições de saída para a reforma ou pré-reforma são únicas em Portugal, quer no sector bancário, ou fora", afirmou Paulo Macedo esta quarta-feira, 21 de Março, na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.
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O presidente executivo da instituição financeira avançou mesmo com números: "A reforma média de não directivos anda à volta de 2 mil euros; de direitos de 5 mil euros. As mais baixas são de mil e poucos euros, a mais alta de 9 mil euros".
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Por isso, frisou o responsável do banco, não há razões para que os trabalhadores fossem pressionados pela administração para que aceitassem à adesão ao plano de pré-reformas e ao plano de rescisões por mútuo acordo. E não houve, acrescentou nas declarações aos deputados, na sequência do requerimento de audição do BE.
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Este ano, há novo plano de rescisões, onde o valor oferecido aos funcionários é semelhante ao anterior: 1,6 salários por cada ano trabalhado, para os trabalhadores inscritos na Segurança Social; 2,1 salários para os funcionários da Caixa Geral de Aposentações, que não têm acesso ao subsídio de desemprego.
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No ano passado, havia o objectivo de saída de 540 trabalhadores, mas houve candidaturas de 827 colaboradores, segundo descreveu. Além de reformas e rescisões amigáveis, a CGD também não renovou parte dos trabalhadores com contrato a termo.
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