Mais de 470 funcionários aceitaram rescisões amigáveis do Santander. Banco quer despedir outros 200

Rescisões amigáveis fazem parte do plano do banco espanhol para reduzir custos. Ao todo, as condições de rescisão propostas foram apresentadas a um total de 685 trabalhadores.
Joana Almeida 20 de Setembro de 2021 às 14:09

Mais de 470 funcionários do Santander aceitaram rescindir contrato por mútuo acordo ou reformar-se antecipadamente, segundo informação avançada pela Reuters. As rescisões amigáveis fazem parte do plano para reduzir custos, sendo que o banco espanhol mantém a intenção de despedir os 210 trabalhadores que não aceitaram as condições propostas.

Um documento interno, a que a Reuters teve acesso, revela que, desde junho, o banco tem estado a propor a um total de 685 funcionários que trabalham em Portugal a possbilidade de rescindirem contrato, com uma remuneração correspondente ao tempo de serviço que têm, ou a passagem antecipada à reforma, para os trabalhadores com mais de 55 anos. 

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Um documento interno, a que a Reuters teve acesso, revela que, desde junho, o banco tem estado a propor a um total de 685 funcionários que trabalham em Portugal a possbilidade de rescindirem contrato, com uma remuneração correspondente ao tempo de serviço que têm, ou a passagem antecipada à reforma, para os trabalhadores com mais de 55 anos. 

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O Santander já tinha, em dezembro do ano passado, chegado a acordo com os sindicatos para despedir 3.572 funcionários em Espanha, com vista a reduzir 12% da força de trabalho. 

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O abalo provocado pela covid-19, as taxas de juros ultrabaixas na Zona Euro e o aumento do número de clientes que usam o banco online são algumas das justificações apontadas pelos bancos para reduzir custos. 

Além do Santander, também o BCP anunciou a intenção de avançar com o despedimento coletivo de 62 trabalhadores. Os despedimentos na banca levaram, pela primeira vez, seis dos sete sindicatos bancários a avançar para a greve, em protesto contra os despedimentos coletivos no setor.

O abalo provocado pela covid-19, as taxas de juros ultrabaixas na Zona Euro e o aumento do número de clientes que usam o banco online são algumas das justificações apontadas pelos bancos para reduzir custos. 

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Além do Santander, também o BCP anunciou a intenção de avançar com o despedimento coletivo de 62 trabalhadores. Os despedimentos na banca levaram, pela primeira vez, seis dos sete sindicatos bancários a avançar para a greve, em protesto contra os despedimentos coletivos no setor.

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