Marcelo diz que vai “prosseguir interesse nacional” no BPI
Vai "prosseguir o interesse nacional" no caso BPI, afirmou este domingo à noite o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aos jornalistas, em Coimbra, em reacção à falta de entendimento entre o CaixaBank e a empresária angolana Isabel dos Santos.
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"O que importa é que seja realizado o interesse nacional, o que significa que a estabilidade do sistema financeiro, o prestígio do sistema financeiro e o relacionamento com as instituições europeias sejam permanentemente garantidos", declarou o Chefe de Estado aos jornalistas este domingo, 17 de Abril.
O Presidente da República afirmou que a atenção pelo interesse nacional que promete para o período pós-desentendimento accionista é semelhante à sua actuação anterior, quando tentou que houvesse um "acordo firme e rápido" – Marcelo disse mesmo que o "Presidente da República, dentro do seu alcance, tudo fez" nesse sentido.
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Não conseguiu, já que o BPI anunciou este domingo que não houve acordo, culpando incumprimento do entendimento por parte de Isabel dos Santos.
Marcelo Rebelo de Sousa não falou sobre o decreto-lei que, de acordo com o comentador Marques Mendes, o Conselho Ministros aprovou na quinta-feira passada de forma a acabar com os limites de voto nas empresas do sector financeiro, o que afecta directamente o BPI (o CaixaBank tem 44,1% do banco e só pode votar com 20%, quase tanto como os 18,6% da Santoro de Isabel dos Santos). O diploma só pode entrar em vigor com a promulgação do Palácio de Belém.
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Segundo o Presidente da República, teria sido melhor que o acordo anunciado no domingo passado – entretanto anulado – fosse concretizasse. "Todos rejubilamos com isso, era a conjugação de muitas vontades".
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