Miguel Maya: “Dificilmente vejo os preços na Baixa de Lisboa a descer”
"Dificilmente vejo os preços na Baixa de Lisboa a descer". A afirmação é de Miguel Maya, presidente executivo do Banco Comercial Português, esta terça-feira, 29 de Setembro.
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"Não vejo grande problema", frisou Miguel Maya, na conferência "Banca do Futuro", organizada pelo Negócios, que se realizou em Lisboa.
Em Lisboa e Porto, o mercado está "mais quente". "Lisboa e Porto estão no mercado internacional, não é [mercado] apenas para investidores exclusivamente portugueses". E é por isso que Miguel Maya defende que os preços na Baixa "dificilmente" vão cair dos níveis em que se encontram.
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Nas periferias, acredita o gestor, "pode haver um ajustamento". "Mas será marginal", avisa.
Maya lembrou que o BCP, devido à ajuda estatal recebida em 2013, ficou proibido de fazer promoção imobiliária. E isso foi transversal ao sector. Agora já há essa promoção, no banco e fora.
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Na conferência, os banqueiros presentes – António Ramalho, presidente do Novo Banco, Paulo Macedo, presidente da CGD, e Pablo Forero, presidente do BPI – mostraram uma diminuta preocupação com o imobiliário.
Ramalho, por exemplo, considerou que é "perfeitamente gerível", tendo em conta também o "grande desinvestimento" que houve no mercado imobiliário. Pablo Forero frisou que é necessário evitar os excessos e "fazer um trabalho muito sério".
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Já Paulo Macedo lembrou a diferença entre o mercado residencial de Lisboa e Porto e o resto do imobiliário, nomeadamente o industrial, onde diz que os preços ainda estão baixos.
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