Ministério Público suíço investiga fuga de informação que fez nascer o caso "Suisse Secrets"
O Ministério Público suíço abriu um processo sobre a fuga de informação relativa a contas administradas pelo Credit Suisse e que deu origem ao caso batizado pelos jornais como "Suisse Secrets".
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A investigação foi publicada o ano passado e colocou a nu um total de 18 mil contas ligadas a alegados violadores de direitos humanos, empresários sujeitos a sanções internacionais e indivíduos considerados fraudulentos.
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A denúncia pública acabou assim por dar a conhecer uma quantidade de "dinheiro sujo" custodiado pelo gigante suíço, tendo o caso ficando conhecido como "Suisse Secrets"
A fuga de informação sobre as contas, que foram mantidas entre as décadas de 1940 e 2010 pelo Credit Suisse chegou ao jornal alemão Sueddeutsche Zeitung, tendo contado com a investigação de um consórcio internacional de jornalismo de investigação.
A notícia foi publicada em fevereiro do ano passado, tendo sido replicada por vários meios de comunicação social por todo o mundo. Até hoje, a fonte do jornal alemão é desconhecida.
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Ao todo, foram alegadamente custodiados quase 100 mil milhões de euros depositados em 18 mil contas bancárias de 30 mil clientes.
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Os procuradores acreditam que foram violadas as normas que regem o sigilo bancário, o que acabou por provocar danos ao Credit Suisse, assim como a outras instituições.
O jornal suíço Tagesanzeiger acrescenta, citando fontes, que o Credit Suisse é assistente no processo.
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