Nuno Amado não prevê alterações da Sonangol “num prazo razoável”
O Banco Comercial Português aguarda com "tranquilidade" uma decisão da Sonangol sobre o investimento no banco português. Mas não se antecipam mudanças num prazo "razoável", segundo Nuno Amado.
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"A avaliação que está a ser feita por Angola é uma avaliação que cabe às autoridades angolanas e que nós respeitamos", afirmou Nuno Amado, sobre a avaliação das participações de empresas estatais noutras entidades, como bancos.
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"Demos toda a informação pretendida e devida aos accionistas representados na administração. Fizemos de forma transparente como sempre fizemos. Aguardamos com toda a tranquilidade", afirmou na conferência de imprensa de apresentação de resultados, em que o banco reportou uma multiplicação dos lucros para 186 milhões de euros.
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Segundo afirmou esta quarta-feira o líder executivo do banco, a "Sonangol teve um papel fundamental para que o BCP chegasse onde chegou, incluindo para a entrada da Fosun". O grupo chinês é o maior accionista da instituição financeira, com perto de 25% do capital.
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Nuno Amado não quis, contudo, esclarecer qual a participação da Sonangol no BCP. Em Setembro, a posição oficial era de 15,24% do capital, sendo que a petrolífera tinha autorização do Banco Central Europeu para superar os 20%, fasquia que não foi superada. Mas há notícias que dão conta de um reforço da participação até 19%. Algo que só se poderá confirmar no relatório e contas de 2017, que ainda não foi divulgado.
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De qualquer forma, o presidente executivo do BCP desmentiu que o accionista esteja desinteressado. "Estamos bastante tranquilos com a relação com a Sonangol. Tem havido comunicação. Tem havido contactos, relação, como sempre houve, correcta e adequada", adiantou, acrescentando que é uma relação "muito profissional".
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"Não prevemos alterações num prazo razoável", concluiu. "Como não sou adivinho não vou adivinhar cenários.
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