Encontrar um parceiro “diversificado” para o Novo Banco é “positivo”

O ministro, que esteve esta manhã num evento do Eco, acredita que os mercados já estão a descontar uma decida do programa de compras do BCE em Portugal.
Bruno Simão/Negócios
18 de Abril de 2017 às 10:30

O ministro do Planeamento, Pedro Marques, está confiante na escolha da Lone Star para a compra de 75% do Novo Banco.

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"Consideramos que encontrar um parceiro de capital estrangeiro diversificado em relação a outros, que têm vindo a tomar posição em outros bancos é algo que consideramos positivos, e no Novo Banco permite sair desta situação de instabilidade e que a instituição possa renovar as suas condições para financiar as empresas", salientou o governante.

Quanto à solução do "bail in" obrigacionista, Pedro Marques salientou que é "voluntária". "Não há uma negociação unívoca ou forçada como aconteceu em situações passadas", referiu o governante.

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Questionado sobre a redução do programa de compras do BCE, o ministro acredita que os mercados já estão a descontar "uma menor acção futura" da instituição. "A manutenção de um spread tão grande em relação à Itália, Espanha e Alemanha, parece mostrar que os mercados já descontaram" este cenário, adiantou.

Mas o governante salientou que há outros problemas. "Talvez os maiores riscos sejam do enquadramento externo económico, vamos ter umas eleições importantíssimas em França. Somos uma economia muito aberta e inserida no espaço europeu e uma Europa mais consolidada é o que desejamos. Confio que os europeus façam escolhas europeístas, de uma Europa integrada e mais forte e não divisionistas", salientou.

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