Presidente do BCP preocupado com contas gratuitas obrigatórias
O presidente do Banco Comercial Português (BCP), Nuno Amado, diz que a banca tem de se "preocupar" com a aprovação de contas gratuitas obrigatórias pelos bancos.
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"Deve ser ponderado o efeito que pode ter na economia e no país", disse o líder do BCP na conferência de imprensa em que apresentou lucros de 235,3 milhões de euros em 2015.
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No arranque de 2015, foram aprovadas contas base gratuitas para os bancos, com o PS a juntar-se ao PCP, BE e PEV. Mas, para Nuno Amado, "não há nenhum português que não possa ter acesso a um banco ou a outro". Daí que diga que não faz sentido condicionar a concorrência num mercado que já é "muito concorrencial". Além disso, o banco público Caixa Geral de Depósitos pode ter uma estratégia mais agressiva, diz o próprio.
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Nuno Amado acrescentou ainda que poderá haver impactos negativos nos resultados "do banco e da banca", dado que a actividade doméstica tem tido lucros "negativos ou ligeiramente positivos". O CEO do BCP acredita que pode haver um "conjunto de medidas que vão na direcção errada, de mais estatização, de menos concorrência". "Este equilíbrio deve ser ponderado e defensor da concorrência", conclui.
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