Trabalhadores pedem Novo Banco "na esfera pública temporariamente"
Os trabalhadores do Novo Banco não querem a venda imediata da instituição financeira. A posição é reiterada esta quinta-feira, 5 de Janeiro, num comunicado que se segue à divulgação, pelo Banco de Portugal, de que a Lone Star tem a proposta preferencial.
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"Para uma maior estabilização do sistema financeiro português, apelamos ao Governo que assuma o controlo do Novo Banco na Esfera pública, temporariamente, com o intuito de salvaguardar o terceiro maior banco nacional, que tem um papel vital no apoio às pequenas e médias empresas e à economia nacional", indica um comunicado da comissão nacional de trabalhadores.
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Esta postura não é nova no organismo que representa os cerca de 5.000 funcionários da instituição financeira herdeira do BES, uma vez que a comissão de trabalhadores tinha já pedido que o prazo de vida do Novo Banco fosse adiado para lá de Agosto de 2017, quando passam três anos da aplicação da medida de resolução ao antigo Banco Espírito Santo e de onde resultou o Novo Banco.
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"A CNT continua a estar atenta, assumindo o compromisso de lutar pela defesa dos postos de trabalho e sustentabilidade do Novo Banco", indica a comissão de trabalhadores.
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O banco liderado por António Ramalho foi alvo de um processo de rescisões por mútuo acordo e de um processo de despedimento colectivo cujas condições chegaram a levar o governador ao Parlamento. O emagrecimento ocorreu antes da conclusão da venda do Novo Banco, que ainda não tem data marcada.
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Esta quinta-feira, o Banco de Portugal afirmou que os americanos da Lone Star estão mais bem posicionados para ficar com o Novo Banco mas ainda há negociações a decorrer (também seguem as conversas com os outros candidatos – Apollo/Centerbridge e Minsheng). O Governo pediu já uma venda com a maior "celeridade" possível.
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