Venda do EuroBic ao Abanca depende da certificação de dívida

Procuradoria-Geral da República de Angola exige que as dívidas da Finisantoro e da Santoro sejam certificadas.
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Foto: Mário Cruz/Lusa PGR angolano, Hélder Pitta Grós Foto: Miguel Baltazar isabel dos santos
Celso Filipe 21 de Outubro de 2022 às 17:59

A certificação das dívidas é condição essencial para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola viabilize a venda do EuroBic aos espanhóis do Abanca e este é um processo que não está finalizado, sabe o Negócios.

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Esta sexta-feira, 20 de outubro, o Jornal Económico noticiou que Isabel dos Santos já tinha autorização da PGR angolana para pagar as dívidas da Finisantoro Holding Limited e Santoro Financial Holding, sociedades através das quais a empresária angolana detém uma participação de 42,5% no EuroBic.

O jornal adianta que que o Ministério Público angolano já notificou os advogados da empresária sobre esta decisão que regularizaria a situação daquela duas entidads, acionistas do EuroBic, possibilitando assim a alienação do banco ao Abanca.

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Todavia, informações recolhidas pelos Negócios dão conta de que a PGR angolana, liderada por Hélder Pitta Grós, ainda está a trabalhar com as autoridades nacionais para, em conjunto, encontrarem soluções que permitam a concretização do negócio protegendo os interesses das partes envolvidas.

A certificação das dívidas a serem pagas pela Finisantoro e a Santoro é uma peça essencial para materializar a transação, algo que ainda não sucedeu.

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O EuroBic está mais perto do Abanca, mas ainda há um caminho a ser feito para que a operação se materialize.

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