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Banca está a reduzir pessoal

O NB não é o único a avançar com uma redução da estrutura. Santander, BCP e Banco Montepio estão a dar os mesmos passos. CGD abriu rescisões amigáveis. Já o BPI diz não ter nada em cima da mesa.

banca banqueiros paulo macedo
banca banqueiros paulo macedo Miguel Baltazar
06 de Julho de 2021 às 08:00
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Reestruturação do Santander abrange 685 trabalhadores

O Santander Portugal aprovou no final de junho o plano de reestruturação. O programa vai abranger 685 trabalhadores e é “determinado após a implementação dos planos voluntários aprovados pelo banco”, de acordo com uma nota interna da instituição financeira. Os 685 trabalhadores abrangidos estão afetos “a diversas áreas dos serviços centrais e à rede comercial do banco”. E estão incluídos os 100 a 150 que seriam alvo de um despedimento coletivo. Os trabalhadores em questão serão notificados até 15 de julho e poderão responder às propostas até 19 de agosto.

Podem sair do bcp até 1.000 pessoas

O banco já arrancou com um programa de reformas e rescisões por mútuo acordo, numa decisão que foi comunicada aos trabalhadores no início de junho. O período de adesão ao programa começou no dia 16 de junho e decorre até 18 de agosto, “seguindo-se, na eventualidade de ser necessário para alcançar a redução em função dos critérios específicos que considerámos, a implementação de medidas unilaterais de redução do número de trabalhadores”, referiu o banco, sem adiantar números. Ainda assim, os sindicatos referem que o plano pode levar à saída de até 1.000 pessoas.

Banco Montepio “encolhe” estrutura

O banco liderado por Pedro Leitão está também a “encolher” a sua estrutura. Fonte oficial do Banco Montepio refere ao Negócios que o processo de reestruturação está, neste momento, na segunda fase, assentando num “plano multidimensional e plurianual” que poderá “compreender no seu todo – 2020/2023 – entre 600 e 900 colaboradores”. Já a primeira fase do programa, diz, “que decorreu no último trimestre do ano transato e visava reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo [RMA], finalizou a 31 de dezembro de 2020, com 235 colaboradores (124 reformas e 111 rescisões por mútuo acordo)”. A segunda fase “de ajustamento no quadro de pessoal integra condições especiais para os colaboradores que aceitem celebrar um RMA com o banco”.

CGD abre programa de rescisões amigáveis

O banco público tem aberto todos os anos programas de rescisões amigáveis. E este ano não foi exceção. Não foi, porém, possível saber quantas pessoas é que estão a ser abrangidas.

banco BPI não planeia saídas

Fonte oficial do BPI afirma ao Negócios que o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa “não tem nenhum plano de saídas em curso, nem está previsto neste momento”.

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