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Bónus no Novo Banco? "Não é medida adequada" pagar prémios em 2020, diz Centeno

O governador do Banco de Portugal diz que os bancos têm de preservar capital e que o pagamento de prémios tem um "impacto negativo" no capital das instituições financeiras.

mário centeno banco de portugal
mário centeno banco de portugal Pedro Catarino
22 de Dezembro de 2020 às 12:27

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, considera que não será uma "medida adequada" a atribuição de prémios aos gestores das instituições financeiras em 2020, nomeadamente no Novo Banco.

O pagamento de um prémio diferido de dois milhões de euros no banco liderado por António Ramalho foi um dos temas que levou Mário Centeno esta terça-feira ao Parlamento.

"Os bancos têm de preservar o capital. E esta medida [prémios] tem impacto negativo no capital dos bancos", afirmou o responsável na comissão de Orçamento e Finanças.

Nesse sentido, disse que "não vemos como adequada esta prática em 2020?. Ainda assim, referiu, "temos de respeitar o quadro legal e a atividade das instituições". 

Sobre os prémios no Novo Banco, Centeno recordou que o Fundo de Resolução discordou do banco nesta matéria. E que a entidade liderada por Máximo dos Santos fez logo saber qual era a sua posição e refletiu-a no valor da injeção de capital. Em vez dos 1.037 milhões de euros que estavam previstos, o reforço foi de 1.035 milhões. 

Além de um requerimento do PAN sobre os bónus aos gestores do Novo Banco, a audição do governador decorreu ainda no âmbito do plano de atividades da comissão de Orçamento e Finanças, bem como no âmbito de um requerimento do CDS relativo à auditoria ao banco.

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