BPF multiplica por 10 garantias para crédito à economia em 10 meses
Concessão de garantias para financiamento de empresas ascendeu a 5.150 milhões de euros. Juntamente com outros instrumentos, o banco estima um impacto de 1,8% no PIB do país.
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O Banco Português de Fomento está a acelerar a concessão de garantias para financiamento à economia. De pouco mais de 500 milhões no ano passado, chega ao final do terceiro trimestre com um total que quase multiplica por 10 esse valor. São mais de 5 mil milhões de euros que somados a financiamentos e dívida têm um impacto que, diz o banco, ascende a 1,8% do PIB.
“A produção de crédito garantido passou de 539 milhões, em 2024, para 5.150 milhões nos primeiros 10 meses de 2025, o que representa quase 10 vezes mais”, diz a instituição liderada por Gonçalo Regalado na apresentação das contas referentes aos primeiros três trimestres deste ano.
“Somando financiamento, dívida emitida e garantias face ao stock bancário, o impacto do BPF no PIB português atingiu 1,8%, comparando com 0,2% em 2024”, nota o banco que quer ser o banco soberano. “Os resultados do Banco Soberano medem-se pelo impacto que provocam no PIB, nas Empresas, no Emprego e na competitividade de Portugal”, explica Regalado.
Através das garantias, o BPF conseguiu apoiar cerca de 12.500 empresas. O banco passou de “2,4 mil para 12,5 mil [empresas apoiadas], com 82% de novos clientes, um salto significativo face aos cerca de 67% registados no ano anterior”.
O BPF salienta que “liderou o apoio a três projetos estratégicos de interesse nacional, num montante superior a 3,4 mil milhões de euros de investimento total, incluindo o novo Hospital de Lisboa Oriental, o TGV e dois Data Centres em Lisboa”, estando ainda a encabeçar o consórcio para a construção da primeira Gigafactory de Inteligência Artificial em Portugal.
“O peso das garantias em carteira atribuídas a Empresas com baixo risco triplicou em apenas 10 meses, através da iniciativa de garantidas pré-aprovadas, refletindo uma melhoria do perfil de risco e uma maior confiança no sistema de Garantias”, remata o BPF.
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