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Bruxelas aprova OPA do La Caixa sobre o BPI

A Comissão Europeia aprovou a OPA do CaixaBank sobre o BPI. De acordo com Bruxelas, a operação "não levanta problemas de concorrência porque as quotas de mercado combinadas das duas instituições são muito pequenas".

caixabank isidro faine
caixabank isidro faine Reuters
05 de Maio de 2015 às 12:03

Bruxelas aprovou a oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI por considerar que a operação "não levanta problemas de concorrência porque as quotas de mercado combinadas das duas instituições são muito pequenas", anunciou a Comissão Europeia em comunicado divulgado esta terça-feira, 5 de Maio.

O anúncio da decisão, avaliada no âmbito de um procedimento simplificado, acontece cerca de uma semana antes do prazo limite definido pela Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia, previsto para 13 de Maio.

A "proposta aquisição" do controlo do BPI por parte do CaixaBank, banco espanhol controlado pelo La Caixa está de acordo com "a regulação da União Europeia sobre fusões", sublinha o comunicado.

Com esta autorização, o grupo catalão cumpre um dos requisitos regulatórios necessários ao lançamento da OPA anunciada a 17 de Fevereiro. O CaixaBank necessita ainda da luz verde do Banco Central Europeu e da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) para concluir o pedido de registo da operação junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Recorde-se que o sucesso da OPA está condicionado à aquisição de mais de 50% do capital do BPI, bem como ao fim do limite de votos existente na instituição liderada por Fernando Ulrich e que, de acordo com a decisão tomada a 29 de Abril, será submetida à deliberação dos accionistas a 17 de Junho próximo.

Para conseguir a desblindagem de estatutos, o CaixaBank precisa de garantir o apoio de Isabel dos Santos, que com 18,6% do capital é a segunda maior accionista do BPI. Isto tendo em conta que o fim do limite de votos tem de ter o apoio de 75% dos votos expressos em assembleia-geral.

No entanto, a empresária angolana já fez saber que nas actuais condições, recusa a OPA, preferindo uma fusão do BPI com o BCP. Recorde-se que o CaixaBank oferece 1,329 euros por cada acção do BPI, preço que a administração do banco já considerou que "subavalia" a instituição.

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