CGD não afasta aquisições e adivinha Novo Banco "mais dinâmico"
O CEO da Caixa Geral de Depósitos não rejeita o cenário de fazer compras para crescer no crédito a empresas, depois de não ter concretizado o interesse na compra de carteiras do Novo Banco. Paulo Macedo antecipa que o concorrente ganhe “mais dinâmica” com a venda ao BPCE.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) não afasta aquisições para crescer no crédito a empresas. O banco público chegou a estar interessado na compra de carteiras de crédito do Novo Banco mas essa intenção não foi concretizada. Mesmo assim, o presidente executivo da instituição não afasta novas compras. De quem? Não diz.
"Estamos apostados em crescer organicamente nas empresas e em geral. Outras oportunidades, logo veremos", afirmou na conferência de imprensa de apresentação de resultados no primeiro semestre.
Sobre a venda do Novo Banco aos franceses do BPCE, Paulo Macedo adivinha que o concorrente vai ganhar “mais dinâmica”.
“O Novo Banco vai estar mais assertivo”, afirmou na apresentação de resultados do primeiro semestre, em resposta aos jornalistas. “Se o banco é comprado terá uma nova dinâmica”, estima, sublinhando que o facto de alguém investir 6,4 mil milhões de euros num banco em Portugal “é um sinal de confiança. Esse banco poderia investir em qualquer sitio do mundo”, realçou, referindo-se ao BPCE.
É, por isso, um “sinal de confiança, positivo para a economia”.
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