Citigroup volta a cortar empregos e afunda com alerta para queda das receitas
O Citigroup vai retomar o processo de corte de empregos, já esta semana, pondo fim à pausa registada durante o auge da pandemia.
O banco norte-americano Citigroup anunciou que vai retomar o processo de eliminação de empregos, já esta semana, juntando-se assim a rivais como o Wells Fargo, pondo fim ao compromisso de não despedir durante o auge da pandemia de covid-19.
Os cortes irão afetar menos de 1% da força de trabalho global do banco, referiu o Citi num comunicado citado pela Bloomberg.
"A decisão de eliminar postos de trabalho, nem que seja de um único colega, é muito difícil, especialmente nestes tempos complicados", salientou o banco.
O Citi acrescenta que tudo fará para apoiar cada pessoa dispensada, incluindo oferecer-lhes a possibilidade de se candidatarem a vagas noutros departamentos do banco, bem como indemnizações".
O banco salientou que contratou mais de 26.000 pessoas este ano e que mais de um terço desses empregos estão localizados nos EUA.
No final do segundo trimestre, o Citigroup contava com cerca de 204.000 funcionários.
O diretor financeiro do banco, Mark Mason, advertiu na segunda-feira ao fim do dia para o facto de se prever uma queda nas receitas do Citi, tendo acrescentado que a instituição financeira irá constituir mais reservas para cobrir potenciais perdas no terceiro trimestre.
Foi o suficiente para afundar as ações do Citi, que encerraram a sessão do horário regular da bolsa em Wall Street a perder 5,59% para 48,15 dólares. No "after hours", já depois de conhecida a decisão de voltar a cortar empregos, segue agora a ganhar 0,42% para 48,35 dólares.
Mais lidas