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Conselheiros do Montepio aprovam plano para 2020 com divisão interna

Na última reunião do Conselho Geral da Associação Mutualista Montepio Geral, os conselheiros debateram a situação financeira do grupo e o cenário de uma possível intervenção do Estado na instituição.

Miguel Baltazar
26 de Novembro de 2019 às 09:28

Os membros do Conselho Geral da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) aprovaram as linhas estratégicas de atuação para 2020, mas com uma divisão interna. A notícia é avançada, esta terça-feira, 26 de novembro, pelo Público, que dá conta de que alguns dos conselheiros alegaram que o programa apresentado pela equipa de Tomás Correia traça objetivos, mas não define o caminho para alcançá-los.

Para além deste ponto, a reunião decorrida na passada sexta-feira debateu a situação financeira do grupo, bem como o perfil do próximo presidente executivo do Banco Montepio, Pedro Leitão. Segundo o mesmo jornal, os conselheiros discutiram, ainda, as contas da AMMG, que, de acordo com o Público, enfrenta desde 2015 um quadro de falência técnica, ocultada pelo crédito fiscal de 805 milhões de euros concedidos pelo Governo em 2017.

Essa situação contabilística poderá levar a que seja necessário chamar os 630 mil associados e pensionistas da associação a sanear financeiramente a entidade. Contudo, para evitar prejudicar os associados, o Estado poderá vir a intervir, numa solução que poderá, até, envolver a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

São estes temas que têm causado crispação entre os conselheiros da AMMG. Nesta última reunião, relata o Público, o conselheiro João Costa Pinto, ex-presidente da Comissão de Auditoria do Banco de Portugal e também antigo presidente do grupo Caixa Agrícola, lembrou que, quando esteve à frente desse banco e a instituição estava com dificuldades para cumprir os rácios de capital, o Governo chegou a criar legislação para permitir à CGD auxiliar o banco. Este cenário acabou por não se verificar, mas a legislação mantém-se.

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