Decisão do TJUE vai gerar mais provisões na banca polaca, mas o risco é reduzido diz a S&P
Os bancos polacos deverão necessitar de constituir mais provisões, mas tal não deverá ser prejudicial, dado o seu elevado perfil de rentabilidade e excesso de capital disponível.
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Depois de o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ter tomado, a 15 de junho, uma decisão desfavorável à banca polaca no âmbito do caso dos empréstimos em francos suíços, a S&P indica, numa nota, que poderá ser necessário que os bancos polacos constituam mais provisões. "Observámos que os bancos polacos aproveitaram a sua maior rentabilidade operacional em 2022 para constituir provisões materiais para riscos jurídicos em relação a estes empréstimos, tendo o ambiente atual reforçado a capacidade dos bancos para absorver estes custos", pode ler-se. No entanto, esclarecem os analistas da S&P, "a necessidade de constituir provisões adicionais para riscos jurídicos em diferentes graus, pode deprimir os resultados de determinados bancos e afetar as suas posições de capital".
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