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Decisão do TJUE vai gerar mais provisões na banca polaca, mas o risco é reduzido diz a S&P

Os bancos polacos deverão necessitar de constituir mais provisões, mas tal não deverá ser prejudicial, dado o seu elevado perfil de rentabilidade e excesso de capital disponível.

Tribunal de Justiça da UE, TJUE
Tribunal de Justiça da UE, TJUE Francois Lenoir/Reuters
27 de Junho de 2023 às 15:29
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Depois de o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ter tomado, a 15 de junho, uma decisão desfavorável à banca polaca no âmbito do caso dos empréstimos em francos suíços, a S&P indica, numa nota, que poderá ser necessário que os bancos polacos constituam mais provisões.

"Observámos que os bancos polacos aproveitaram a sua maior rentabilidade operacional em 2022 para constituir provisões materiais para riscos jurídicos em relação a estes empréstimos, tendo o ambiente atual reforçado a capacidade dos bancos para absorver estes custos", pode ler-se.

No entanto, esclarecem os analistas da S&P, "a necessidade de constituir provisões adicionais para riscos jurídicos em diferentes graus, pode deprimir os resultados de determinados bancos e afetar as suas posições de capital".

A agência de rating norte-americana espera que a "maioria das instituições bancárias consigam absorver estas necessidades de provisionamento, dada a sua rentabilidade operacional e o excesso de capital disponível" e veem, por isso, "riscos reduzidos para o sistema bancário polaco e a tendência para a indústria como estável".

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