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Desblindagem no BCP "não é uma urgência"

Nuno Amado assegura que vai analisar o diploma do BCP, para pôr fim aos limites de votos nos bancos, mas não se concretiza com soluções.  

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02 de Maio de 2016 às 18:19

Questionado sobre o diploma que abre as portas à desblindagem dos estatutos, Nuno Amado recusa que haja alguma "urgência". "Hoje houve uma reunião de conselho de administração e não se falou do tema" confessou o presidente executivo do BCP, para mostrar aos jornalistas que não há compromisso.

"Dado que as regras foram alteradas através de decreto-lei, o banco vai cumprir, analisar o tema em tempo oportuno", disse. "Não é uma urgência, não temos urgência para que isso aconteça", acrescentou Nuno Amado na conferência de imprensa de apresentação de resultados.

O diploma de desblindagem dos estatutos obriga a que haja assembleias-gerais nos bancos para pôr fim aos limites de voto nos bancos, que no BCP (à semelhança do BPI) estão em 20%. Nuno Amado diz que vai analisar porque caso não haja uma assembleia que delibere a desblindagem, a mesma cai automaticamente no final do ano.

Segundo Nuno Amado, que já disse que não concorda com o diploma, os investidores quando investem "conhecem as regras da casa", pelo que "devia caber a eles alterar as regras societárias".

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