Lucros do Crédito Agrícola baixam 23% para 172 milhões de euros no primeiro semestre
A rentabilidade de capitais próprios do banco foi de 11,8% entre janeiro e junho.
O banco Crédito Agrícola teve um resultado líquido de 172,2 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor que fica 52,2 milhões de euros abaixo do conseguido em igual período do ano passado, representando uma quebra de 23,3%.
As receitas com os produtos bancários principais (core) foi de 467,7 milhões de euros neste período, mas também ficam 10,2% abaixo do conseguido no primeiro semestre de 2024. O banco atribui esta quebra sobretudo à redução de 65,4 milhões de euros verificada na margem financeira, que baixou para 333,5 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2025.
Ainda dentro dos produtos bancários, mas do lado positivo, o Crédito Agrícola registou um crescimento de 18,6% em contratos de seguros e de 5,1% em comissões líquidas (para resultados de 8,7 milhões e 3,8 milhões, respetivamente). O banco informa ainda que aumentou em 688,1 milhões de euros a carteira de crédito a clientes para um total de 13.430 milhões, mas isto face a dezembro de 2024, representando uma evolução de 5,4%.
Já os depósitos totalizaram 22.594 milhões de euros no final de junho um aumento de 2,6% face aos valores registados no primeiro semestre de 2024.
O Crédito Agrícola revela que a rentabilidade de capitais próprios do banco foi de 11,8% entre janeiro e junho.
"Num semestre marcado por elevada incerteza e com taxas de juro em redução na Zona Euro, o Grupo Crédito Agrícola continuou a demonstrar a sua capacidade de crescimento, performance e a sua resiliência", comenta em comunicado Sérgio Frade, recém nomeado presidente executivo do Grupo Crédito Agrícola.
O Crédito Agrícola tinha terminado o primeiro trimestre de 2025 com lucros de 99,8 milhões de euros, uma quebra de 12,6%.
(Notícia atualizada às 11:14 horas)
Mais lidas