Pouca memória mas uma certeza do BdP: não podia intervir na CGD
Carlos Costa e Vítor Constâncio garantiram que o regulador não podia intervir na política de crédito da CGD. As operações eram “normais” e “legais”. Uma opinião que mereceu críticas.
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O regulador não podia nem tinha motivos para interferir nas decisões de crédito da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Tudo "era legal". Esta foi a posição dos atuais e ex-responsáveis do Banco de Portugal (BdP) que foram à comissão parlamentar de inquérito à gestão do banco estatal. Entre as faltas de memória e ausência de documentação, as idas de Carlos Costa e Vítor Constâncio ao Parlamento foram das que mais críticas geraram por parte dos deputados. Foram mais de 100 horas a ouvir testemunhos ao longo de 36 audições a responsáveis do BdP, mas também ex-presidentes do banco público e seus antigos administradores.
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